Saiba mais sobre o impacto positivo do esporte na vida do paciente oncológico, com Daniel Tarciso da Silva Cardoso
Como elucida o médico Daniel Tarciso da Silva Cardoso, a prática de esportes e atividades físicas vai muito além dos benefícios físicos: para pacientes em tratamento oncológico, ela pode se tornar uma aliada poderosa na recuperação e na melhora da qualidade de vida. Estudos apontam que o exercício regular, além de ajudar a minimizar os efeitos colaterais do tratamento, também fortalece o corpo e promove o bem-estar emocional, aspectos essenciais durante essa fase.
Nos próximos parágrafos, vamos entender como o esporte pode ser um apoio fundamental na jornada de recuperação dos pacientes com câncer.
Leia o artigo completo para saber mais sobre o assunto!
Como o esporte pode auxiliar na recuperação do paciente com câncer?
Segundo Daniel Tarciso da Silva Cardoso, a prática de esportes proporciona uma série de benefícios físicos e psicológicos que são extremamente valiosos para pacientes em tratamento contra o câncer. Atividades físicas regulares podem ajudar a combater a fadiga, um dos sintomas mais comuns e debilitantes durante a terapia. Além disso, o exercício melhora a resistência muscular e a função cardiovascular, aumentando a disposição e a energia, aspectos que impactam diretamente a qualidade de vida.
Outro benefício importante é a melhora do sistema imunológico. Exercícios aeróbicos leves, como caminhada e ciclismo, são conhecidos por fortalecer o sistema imune, ajudando o corpo a combater infecções e inflamações que podem ocorrer durante o tratamento oncológico. Essa proteção adicional é especialmente importante para pacientes cujas defesas estão comprometidas pelos tratamentos intensivos.
Quais são os impactos do esporte na qualidade de vida dos pacientes?
A prática esportiva é altamente benéfica para o bem-estar emocional dos pacientes, uma vez que o exercício ajuda a liberar endorfina e serotonina, hormônios que elevam o humor e reduzem os sintomas de ansiedade e depressão. Esses hormônios naturais do bem-estar contribuem para que o paciente se sinta mais motivado, o que pode ser especialmente importante em um período de altos e baixos emocionais.
Além disso, como expõe o doutor Daniel Tarciso da Silva Cardoso, a atividade física promove um sentimento de controle e de autossuficiência, elementos que muitas vezes são comprometidos durante o tratamento. Ao se exercitarem regularmente, os pacientes sentem que estão ativamente envolvidos na própria recuperação, o que contribui para uma visão mais positiva e fortalecedora do processo de cura.
Para muitos, a prática de esportes também oferece uma oportunidade de socialização, algo que pode ajudar a reduzir a sensação de isolamento comum durante o tratamento. Participar de grupos de atividade física específicos para pacientes oncológicos, por exemplo, permite a criação de vínculos e o compartilhamento de experiências, promovendo apoio emocional e amizade.
Como o esporte pode reduzir os efeitos colaterais do tratamento?
Conforme ressalta o Dr. Daniel Tarciso da Silva Cardoso, o esporte é uma ferramenta eficaz para minimizar os efeitos colaterais comuns dos tratamentos contra o câncer, como a fadiga, a dor muscular e a rigidez nas articulações. Exercícios leves a moderados, como alongamento e ioga, ajudam a melhorar a flexibilidade e a mobilidade articular, aliviando desconfortos físicos e facilitando a movimentação no dia a dia.
Para os pacientes que experimentam náuseas e falta de apetite, o esporte pode também estimular o sistema digestivo e aumentar a sensação de fome, incentivando uma alimentação mais adequada para manter o corpo nutrido e preparado para o tratamento. Além disso, atividades físicas regulares contribuem para a saúde do coração e dos pulmões, o que é fundamental para manter o organismo forte e capaz de suportar os desafios físicos impostos pela doença e seus tratamentos.